Informamos a todos os proprietários e moradores do Recanto Pôr do Sol que, provavelmente, teremos um ano muito difícil pela frente, em função da falta de água no poço.
Nos anos anteriores, a estiagem ocorria no final do ano, por volta de outubro. Neste ano, em plena época de chuvas, nosso poço ficou sem água em fevereiro e, em março, a temporada de chuvas chegará ao fim e se iniciará o período de estiagem.
A falta de água se encontra em toda a região, rios, poços artesianos e poços caipiras estão secando. A cidade se encontra em calamidade pública de abastecimento de água e o Vale das Flores está sendo abastecido duas vezes ao dia, por caminhões pipa da Defesa Civil.
O desmatamento tem sido gigantesco na região e, para haver água, é necessário árvores na localidade. Portanto, sem árvores, sem água.
Lembro que no passado, ganhamos da prefeitura, 1.500 mudas de árvores nativas para serem doadas aos proprietários, o que melhoraria bastante nosso lençol freático, mas raros se interessaram. Recentemente conseguimos na prefeitura que a área verde anexa ao nosso loteamento seja utilizada como banco de plantio compensatório, e lá já foram plantadas 1.503 mudas, mas ainda é insuficiente.
E, como se não bastasse este problema, periodicamente constatamos atearem fogo em chácaras para eliminar o capim após a aplicação de capina química. Estas duas situações são proibidas por lei, pois retiram a cobertura de umidade sobre a terra, a envenenam e assim aumenta a seca local, além de matar pequenas árvores nativas.
Na semana passada a cidade de Curitiba completou um ano de rodízio de água 36 h com x 36 h sem.
Diante do exposto, recomendamos a máxima economia de água e lembramos que, em função da decisão plenária da Assembleia Geral Ordinária de 10 de outubro de 2020, caberá a cada proprietário comprar água por caminhões pipa, por sua própria conta.